Império de Gana
Entre os séculos 4 e11, era conhecido como o Império do Ouro. Seu povo dominava técnicas de mineração e usava instrumentos como a bateia, importante para o avanço do ciclo do ouro no Brasil. O clima úmido da região favorecia o desenvolvimento da agricultura e da pecuária
Império de Mali
Expandiu-se por volta do século 12. As cidades de Tumbuctu, Gao e Djene eram importantes centros universitários e culturais. O povo Dogon, que habitava a região, registrou em monumentos as luas de Júpiter, os anéis de Saturno e a estrutura espiral da Via-Láctea, observações feitas a partir do século 17, na Europa
Império de Songai
Nos séculos 14 e 15, se sobrepôs ao Império de Mali. Técnicas de plantio e de irrigação por canais foram aperfeiçoadas e vieram para o Brasil juntamente com os negros escravizados. Esses saberes favoreceram a expansão da agricultura, principalmente durante os ciclos da cultura de cana-de-açúcar e do café
Civilização Yorubá
Desenvolveu-se a partir do século 11. Os povos dominavam técnicas de olaria, tecelagem, serralheria e metalurgia do bronze, utilizando a técnica da cera perdida (molde de argila que serve de receptáculo para o metal incandescente). A capital, Oyo Benin, era dividida em quarteirões especializados (curtume, fundição etc.)
Reino do Congo
Já no final do século 16, os habitantes dessa região eram especialistas em forjar ferro e cobre para produção de ferramentas. Introduziram na nossa lavoura a enxada, uma espécie de arado e diversos tipos de machados, que serviam tanto para cortar madeira como para uso em guerras
Vale da Grande Fenda
Foi aqui que as linhagens do macaco e do homem se separaram. Há 2 milhões de anos, essa era a única área habitada por nossos ancestrais. O Homo erectus partiu para a Europa e a Ásia, mas os que continuaram nessa região se transforamaram em sapiens, que posteriormente povoaram o mundo.
Douglas Verrangia, Jorge Euzébio Assumpção, Scientific American, edição especial no11 Etnomatemática, site Mathematicians of the African Diaspora (www.math.buffalo.edu/mad/index.html ) e Para Entender o Negro no Brasil de Hoje, Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes, Ed. Global
Fonte: Sítio Portal Orixás <http://www.orixas.ifatola.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=58> Disponível em: 17 fev 2010, às 11:54.
Estudos arqueológicos recentes realizados na África do sul e no Quênia comprovaram que a África é realmente o berço da humanidade, mas que tem sido constantemente tratado pela imprensa mundial como sendo o centro da fome e da pobreza no planeta.
ResponderExcluirA escola é um espaço onde pode se ver a multiplicidade étnica e social cultural e práticas racistas além de não serem éticas nem educativas, afetam a formação de crianças e adolescentes tanto negros quanto brancos, pois acaba destruindo a autoestima dos negros, e enraizando nas pessoas brancas, imagens negativas e inferiorizadas da pessoa negra, contribuindo fortemente para o empobrecimento do relacionamento entre as pessoas e limitando as possibilidades de respeito à diversidade racial, étnica e cultural.
Nesse sentido, há uma tendência de banalizar a desigualdade entre a população negra e não negra, que vai reconstruindo cotidianamente, onde predomina um discurso de igualdade, cidadania e democracia que se encontram consolidadas nas práticas sociais.
Exemplos como esse do livro, são significativos para que possamos compreender que apesar de toda uma luta dos ativistas dos movimentos sociais voltados para a questão étnica contra a discriminação racial e da legislação criminalizar as práticas racistas, o racismo ainda encontra espaço para se reproduzir mesmo onde deveria ser mais combatido: no livro didático, principal instrumento utilizado pela escola para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem.
neta de Coremas