Este blog está relacionado aos diversos projetos centrados na diversidade e pluralidade étnico-racial que desenvolvemos, sempre de forma coletiva e colaborativa, nas instituições educacionais e educativas onde atuamos como EDUCADOR, seja como professor, coordenador de núcleo educacional, assistente de diretor de escola ou diretor de escola.

Pois, consideramos de extrema importância, desde o início e durante todo o processo educacional, a proposição acerca da questão da IDENTIDADE, pois penso que o país e a sociedade, como um todo, só tem a ganhar com pessoas conscientes e bem resolvidas nesse contexto.

Acredito que esta FERRAMENTA, com os seus conteúdos e informações (textos, imagens, atividades entre outros), nos possibilitará acessar informações relativas ao que há de africano no Brasil, assim como referente ao continente africano, tão vasto e múltiplo, que pouco conhecemos aqui no Brasil.

Nos possibilitará também, valorizarmos a diversidade étnico-cultural, étnico-racial, a partir do debate, reflexão e estímulo a valores e comportamentos éticos como o amor, a amizade, o respeito, a solidariedade e a justiça, de forma que a todo o momento possamos nos posicionar contra qualquer forma de intolerância, e especificamente nos colocando contra todo o tipo de discriminação racial e a favor de práticas antirracistas.

20 setembro 2013

NÃO FIQUE CALMO. SOBRE RACISMO NA INFÂNCIA


Ignorante não é só quem possui comportamentos grosseiros; que é estúpido ou rude. IGNORANTE é também aquele que ignora um realidade, não quer se comprometer com ela... E existem vários destes por aí. Quando falamos do racismo no Brasil, tem gente que desconversa pois não quer se envolver... é ignorante, no sentido de ignorar!!! Se posicionar contra o racismo não é ficar ao lado do negro, é ficar a favor de uma sociedade mais fraterna e plural, onde todos possasm ter os seus sonhos REALIZADOS!

Leia o texto abaixo e vocês poderão entender melhor o que eu digo.

Jorge Felizardo


Eu moro no mesmo lugar há quase 5 anos, nesses 5 anos uma das minhas vizinhas insiste que eu sou diarista dos demais apartamentos. Ao me encontrar nos elevadores me pergunta “Em qual você está hoje? Quanto você cobra o dia”. Sempre que este encontro ocorre a resposta é a mesma ” Eu moro aqui, sou do 14″. Ela balança a cabeça incrédula e segue o seu caminho. Hoje por fim ela me orientou a utilizar o elevador de serviço.
Ontem meu filho chegou em casa chateado porque as crianças na sua sala de aula dizem que ele tem a “gengiva preta” e que ele é marrom e horrível. Doeu nele, doeu em mim porque eu passei alguns anos da minha infância ouvindo a mesma coisa, ou sendo excluída de algumas brincadeiras porque “gente preta não brinca”, e eu ouvi isso de pessoas que hoje são minhas “amigas” aqui no facebook e que talvez nem se lembrem de terem feito isto. Bom o fato é: nós perdoamos, mas não esquecemos.
Ainda ecoa na minha mente a “brincadeira” onde meninos separavam meninas para formar uma fazenda (sim , crianças de 6 ou 7 anos). Uma brincadeira horrorosa por si só mas que ficava pior quando todos os dias eu entrava na fila da brincadeira e enquanto separavam iam apontando “cavalo branco, cavalo branco” e na minha vez “cavalo preto não brinca”. Isto aconteceu em 1986, já faz um bom tempo, mas em pleno 2013 algumas brincadeiras não são tão diferentes.
Ainda há aqueles que se mantém na ignorância de acreditar que no Brasil não existe racismo. Que essas pessoas possam utilizar meia hora de suas vidas para reavaliar seus conceitos, olhar ao  redor e rever suas atitudes, suas piadas, seu comportamento.
 Se forem pais ou mães que o façam com mais carinho e ensinem seus filhos que somos todos iguais, brancos, negros, indígenas, japoneses, católicos, evangélicos, judeus, hétero, gays, portadores de necessidades especiais, gordos, magros. Nosso sangue é vermelho como o de qualquer outro, nossos sentimentos são os mesmos, e os direitos e deveres são iguais ( mesmo que isto não se cumpra). Que façam aquilo que é tarefa principal e eduquem seus filhos para que eu ou qualquer outra mãe negra não precise usar de argumentos confortadores com o filho explicando para ele que os melhores corredores são negros, os melhores jogadores de basquete são negros, os melhores jogadores de futebol, que o presidente da maior nação e de maior poder é negro, que as musicas mais incríveis são compostas e tocadas por negros, que podemos fazer aquilo que quisermos, sermos quem quisermos nos dedicando e que ser negro não é um defeito, é qualidade e que, no caso do meu filho, por não tratar ou julgar ninguém pela cor da pele, religião ou sexo já é melhor do que muitas pessoas.
Crianças são crueis, é verdade, mas apenas algumas, aquelas que não são instruídas corretamente. Não devemos nos limitar a ensinar as crianças apenas a ler e a escrever, a tocar um instrumento e a desenhar. Precisamos ensinar cidadania, tolerância, respeito. Para quem não conhece essas máximas da convivência humana, ainda está em tempo de abrir a mente e se educar.
Nem eu, nem meu filho, nem mais da metade deste país , “precisa” ser tolerante com a ignorância alheia, infelizmente as pessoas só aprendem com medidas extremas como cadeia. Evite que o próximo “criminoso” como a senhora do elevador , saia de dentro de sua casa. Respeite e ensine o respeito porque isto não é um grande ato, ISTO É O MÍNIMO!

Por Maria Rita Casagrande para o Blogueiras Negras

Fonte: Blog - Blogueiras negras (http://blogueirasnegras.org/2013/05/23/racismo-na-infancia/?fb_action_ids=10151883833797948&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map={%2210151883833797948%22%3A372284946233103}&action_type_map={%2210151883833797948%22%3A%22og.likes%22}&action_ref_map=[])

14 setembro 2013

PENSAMENTO: SER, TER E O PARECER TER

Hoje o parecer 'ter' VIROU um inferno... Algumas crianças e adolescentes, nossos educandos, filhos da sofrida classe trabalhadora, fazem chantagem emocional em troca de 'itens' de marca, como p. ex: tênis e celular... 
"Aí sim eu Tô mandando bem..." 
Isso é lamentável...
Penso que, enquanto não dermos o nome a este mal: "Capitalismo"; não vamos conseguir enfrentar essa situação do parecer TER.
Como infelizmente 60% de 100% da população pobre ou miserável do país é negra (herança maldita da colonização e escravização) esse comportamento é visível em sala de aula... 
Por isso é importante o trabalho direcionado a esta temática que desenvolvemos com os alunos, pois  construindo uma auto-estima bem definida, em conjunto com os educandos, é que poderemos lutar contra o establishment em nossa sociedade. E eles poderão vislumbrar, com consciência, melhores oportunidades e uma outra REALIDADE.

03 setembro 2013

MÉDICOS CUBANOS SÃO HOSTILIZADOS EM SUA CHEGADA PARA O "MAIS MÉDICOS"

A MEDICINA É COMPATÍVEL COM A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NO BRASIL?

“Medicina é um curso impensável para as pessoas de onde eu venho e como eu sou, negra, mulher e pobre”

Assista abaixo a entrevista de Cintia Santos Cunha que saiu do Brasil e hoje é estudante da Universidad de Ciencias Médicas de la Habana (Cuba). Nesta entrevista ela expõe a sua visão a respeito da medicina no Brasil relacionada ao sonho de se cursar esse curso por afroameríndios e filhos da classe trabalhadora.

02 setembro 2013

NOVA ONDA "IMIGRATIVA”

Na semana de 05 a 09 de março de 2012, a rádio Estadão ESPN veiculou uma série de reportagens que falava a respeito da imigração de um grande número de europeus, principalmente de Portugal e Espanha, para ocupar postos de trabalho no Brasil, que segundo essas pessoas e o referido veículo de imprensa chamaram de “terra das oportunidades”. Não pude deixar de fazer uma reflexão a respeito da reportagem e ligar o tema a uma outra “onda imigrativa” (me dando a liberdade desse neologismo) ocorrida no Brasil no final do século XIX, em nosso país.
Contextualizando um pouco... A partir de 1870 começou a haver uma mudança nas ações econômicas desenvolvidas pelas elites até então, acompanhando as tendências do capitalismo moderno, na crítica ao regime escravocrata. Na prática, o alto custo do trabalhador escravizado, é que levava a esta postura, pois após o fim do Tráfico Negreiro e o encarecimento do valor da manutenção do negro escravizado, os cafeicultores do Oeste Paulista passaram a patrocinar a vinda de imigrantes europeus para trabalharem nas lavouras.
Foi essa “onda imigrativa” associada à resistência negra e ao movimento intelectual-abolicionista, que acelerou o fim do escravismo no Brasil. Porém, nesta época, essa conjuntura animou ainda mais o processo de imigração de trabalhadores principalmente europeus, e em sua maioria camponeses, que vislumbravam no Brasil a “terra das oportunidades”, onde teriam a chance de crescer e se desenvolver economicamente, o que não teriam na Europa, graças à pauperização das classes trabalhadoras e das ebulições sociais e políticas pela qual o continente passava.
De encontro a isso, as nossas elites viam com muito bons olhos a chance de usar esses imigrantes para “branquear” a nossa população, à luz das teorias racialistas, em voga no final do século XIX na Europa, que defendiam não apenas a divisão da população mundial em raças, como também idealizava a raça branca como a mais civilizada. Branquear sim, pois no Brasil existia muitos negros e mestiços em meio a população branca o que tornava o país um antro de degenerados, assim, era urgente a chegada dos imigrantes europeus, ainda que pobres, o que era melhor, pois poderiam ser explorados nos moldes da “nova ótica capitalista”.
Deste modo, o negro perdeu não só o seu trabalho, como também a sua visibilidade, e a partir daí, o sonho da igualdade, principalmente após a Lei Áurea, que aboliu o trabalho escravo, mas não inseriu o negro na sociedade brasileira. O negro foi excluído de tudo, da terra, da educação, do mundo do trabalho, da formação profissional... Foram poucos que conseguiram alguma visibilidade, mas mesmo assim, longe do mundo da intelectualidade, do mundo da Academia.
Hoje... Passados mais de 120 anos daquela abolição da escravatura, e considerando que as políticas públicas, em nosso país, nada ou quase nada fizeram para os descendentes de Palmares – que não apenas abrigava negros, como também mestiços (dos diversos matizes), caboclos, índios e até brancos pobres – principalmente em termos educacionais, de formação profissional.
Por isso, vejo com muita preocupação essa “nova imigração” de trabalhadores que estão sendo absorvidos em condições privilegiadas (de função e de renda) pelas diversas empresas, nas mais variadas áreas em detrimento dos nossos “palmarinos”, que sem a oportunidade de serem atendidos por um sistema educacional de qualidade ficam relegados ao subemprego, às baixas remunerações e à consequente exclusão social.
Devemos nos perguntar se essa “onda” é positiva para o país e em que quantidade ou se ela não significará de fato um novo processo de branqueamento, guardadas as devidas proporções. O que o governo está fazendo para proteger os nossos trabalhadores, no presente, e o que fará no futuro, para garantir uma efetiva qualificação educacional e profissional para atender a nossa demanda interna.
É urgente que haja um investimento quantitativo e qualitativo em Educação. De resto, por nossa parte, é cobrar uma posição mais firme do Estado e aguardar boas iniciativas para que o Brasil seja de fato a “terra das oportunidades”, principalmente para nós... brasileiros. 

Jorge Felizardo (texto de 13/04/2012)

28 agosto 2013

HOJE FAZ 50 ANOS DO DISCURSO DE KING "

 Discurso que Martin Luther King proferiu contra a segregação racial nos Estados Unidos, na Marcha para Washington em 1963.
Leia abaixo TRECHOS do discurso:
"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior
demonstração pela liberdade na história de nossa nação.
Cem anos atrás, um grande americano, na qual
estamos sob sua simbólica sombra, assinou a
Proclamação de Emancipação. Esse importante
decreto veio como um grande farol de esperança para
milhões de escravos negros que tinham murchados
nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada
para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente
inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de
pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade
material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos
cantos da sociedade americana e se encontram
exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui
hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
(...)
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. 
Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.

Martin Luther King (28/08/1963)

O MÉDICO CUBANO NEGRO E A INTOLERÂNCIA DA ELITE BRANCA NO BRASIL

A foto que está circulando hoje pela internet de um médico negro de Cuba sendo vaiado por jovens brancas de jaleco branco em Fortaleza é ilustrativa do significado da insana luta a que se dispuseram muitos de nossos doutores. Eles não estão lutando pela saúde da população, mas pelos seus interesses mais mesquinhos. E por isso não aceitam que um negrão cubano, que se brasileiro fosse serviria pra catar suas latas de lixo num caminhão de coleta ou ainda carregar fardos de carga num armazém, venha para o Brasil ocupar um espaço que, inclusive, ele não deseja.
Boa parte da argumentação dos médicos que têm radicalizado no discurso xenófobo contra os que aceitaram trabalhar nos cantões do Brasil é a de que eles estudaram muito para conseguir passar num vestibular. E que os estrangeiros não. Que eles pagaram caro pelo curso. E que os estrangeiros não. Que eles investiram na carreira para ter retorno futuro. E que com a vinda dos estrangeiros isso está em risco. Este argumento final é o verdadeiro x da questão. Boa parte dos nossos médicos decidiram ser médicos para permanecer num patamar restrito da elite. Mas talvez não se deem conta de que esse corporativismo é a base da morte de milhares de brasileiros pobres e miseráveis.
Eles não são contra apenas os médicos estrangeiros ou de Cuba, mais especificamente. Eles também são contra a criação de novas faculdades de medicina. Os conselhos vivem desqualificando as iniciativas do governo pra criar novos cursos.
Ou seja, a foto que está ilustrando este post é significativa para pensar o país que queremos. Se queremos um Brasil da inclusão, onde seja algo normal ser atendido por médicos negros que não sejam cubanos. Se queremos um Brasil onde estrangeiros sejam recebidos com respeito. Se queremos um Brasil onde saúde seja um direito de todos. Ou se preferimos viver num país de brancos de jalecos brancos que exigem ser chamado de doutores exatamente porque se acham acima daqueles que deveriam tratar com respeito e dignidade.
O interesse de uma corporação não pode estar acima dos interesses de toda a sociedade. E os médicos que estão nas ruas vaiando os seus colegas cubanos nunca estiveram nas ruas lutando por melhorias na área da saúde. Os que estiveram e estão nesta luta por um sistema único de qualidade, por exemplo, não se dignam a participar de um papelão desses.
Essa foto fica pra história, como a daquelas dos navios negreiros. Mas neste caso, pelo seu inverso. Porque negros de Cuba aceitaram vir pra cá contribuir pra melhorar a vida de outros negros e brancos pobres. E foram açoitados pelas vaias de brancos e brancas que se lixam pra vida dessa enorme parcela da população. Porque eles são da Casa Grande. E a Casa Grande sempre se locupletou com a péssima qualidade de vida da senzala.

14 agosto 2013

HINO À NEGRITUDE


O Hino à Negritude valoriza a contribuição do negro na formação de nossa sociedade.

Criado pelo poeta e professor Eduardo Ferreira de Oliveira, o Hino à Negritude foi oficializado em todo o território nacional graças ao projeto de lei enviado pelo deputado federal Vicentinho, integrante do Partido dos Trabalhadores de São Paulo. Segundo o representante político, a consagração deste hino tem como objetivo maior reforçar a figura do negro enquanto contribuinte na formação da sociedade brasileira.
O processo de composição do hino percorreu uma longa trajetória, que teve seu início na década de 1940. Inicialmente, o professor Eduardo registrou a peça musical como “Hino 13 de maio”, fazendo uma clara referência à mesma data em que a princesa Isabel promoveu o fim da escravidão no Brasil. Contudo, ao longo de vários debates historiográficos, a canção mudou de nome mediante os vários dilemas ainda enfrentados pelos negros após a abolição.
Segundo o projeto de lei que formalizou o reconhecimento do Hino à Negritude, a canção será entoada em todo e qualquer tipo de evento em que a raça negra seja seu foco principal. Além das especificações do seu uso, várias entidades e secretarias envolvidas com a população negra vêm desenvolvendo projetos que facilitem o acesso e a divulgação do novo hino em bibliotecas, escolas, casas de cultura e outros estabelecimentos de ensino.
Além de seu valor simbólico e político, o Hino à Negritude consolida mais uma ação de luta contra a questão do preconceito racial. Sob o aspecto pedagógico, a divulgação do hino promove um resgate poético de toda a contribuição que os negros tiveram no desenvolver da nação brasileira.

Por Rainer Sousa
Fonte: Site Brasil Escola

HOMENAGEM DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PAULISTA À EDUARDO DE OLIVEIRA

Foi inaugurada na noite do último dia 28 a Sala “Professor Eduardo de Oliveira”, na sede da Assembleia Legislativa de São Paulo. A homenagem foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos da ALESP em memória do poeta, falecido no mês de julho deste ano. A homenagem contou com mais de 200 pessoas e foi realizada no Auditório Franco Montoro.
O professor Eduardo de Oliveira é autor do Hino à Negritude e fundador presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), além de vice-presidente do Partido Pátria Livre (PPL) e primeiro vereador negro na Câmara Municipal de São Paulo. Ele faleceu no dia 12 de julho, após consequências de uma arritmia cardíaca.
Durante a cerimônia, também foi entregue aos filhos do poeta Eduardo de Oliveira o Prêmio Zumbi dos Palmares, em reconhecimento à luta travada pelo professor pela Igualdade Racial.
Representando a família do professor, estiveram presentes os seus filhos, José Francisco, Carlos Eduardo e Plínio, que ressaltaram a história de lutas de Eduardo de Oliveira em defesa da negritude e dos seus ideais políticos.
















Fonte: Site "Hora do Povo" (http://www.horadopovo.com.br/2012/11Nov/3113-30-11-2012/P4/pag4b.htm)
iDcionário Aulete

A principal função da educação é seu caráter libertador.

Educar não é repassar informações, mas criar um patrimônio pessoal.